São Jorge – Acessibilidades II – Antes do Aeroporto

Hoje a discussão das acessibilidades na ilha de São Jorge prende-se sobretudo com as ligações aéreas, nomeadamente, com a necessidade de mais voos directos a São Miguel; maior conectividade com os voos de/para o exterior via Terceira e São Miguel e as condições de encaminhamento de turistas. 

Continue a ler “São Jorge – Acessibilidades II – Antes do Aeroporto”
Advertisement

Quantos aeroportos

Desembarque de um Clipper em Cabo Ruivo (zona do atual Parque das Nações), em 1942, havendo já o aeroporto da Portela
 

Sou dos que ficou espantado com a quantidade de propostas que chegaram à Comissão encarregada de estudar e propor uma alternativa para o atual aeroporto de Lisboa: mais de setecentas! Mesmo olhando só para o número que a dita comissão aceitou para considerar como hipóteses com alguma credibilidade, fico admirador da paciência dos respetivos membros.

Continue a ler “Quantos aeroportos”

Contexto da evolução das regras na aviação

A primeira Convenção Internacional sobre Aviação Civil, de 1919, a que me referi no texto anterior, preparada e proposta por uma Comissão Aeronáutica criada no âmbito da Conferência de Paz dos Estados Aliados vencedores da Grande Guerra, teve a participação empenhada do Presidente Wilson, no âmbito da constituição da SDN-Sociedade das Nações, organismo intergovernamental antecessor da atual ONU.

O resultado deste processo, contudo, não foi ratificada pelo Congresso dos EUA, o que fez toda a diferença: na altura, os EUA afirmavam-se como potência decisiva no mundo pós- Grande Guerra, a substituir a liderança até então marcada pelo império britânico.

Continue a ler “Contexto da evolução das regras na aviação”

Normas e regulação

Cada um só quer que o produto adquirido, uma viagem de avião de A para B, por exemplo, funcione bem: embarque e chegada mais ou menos a horas, sem extravio de bagagem e sobretudo sem incidentes relacionados com segurança. 

Mas o mundo do transporte aéreo tornou-se muito vasto e complexo: a maior parte dos desvios ao normal tem resposta rápida, mas, em alguns casos, há regras tão arrevesadas que, de um momento para o outro, perante uma irregularidade, o utente pode ficar sem saber quem será o interlocutor mais credível para repor a ordem, ou apontar uma alternativa. Não será muito frequente, mas acontece.

Continue a ler “Normas e regulação”

Velocidade crescente na aviação civil

Um Blériot XI cruzou o Canal da Mancha a 68 km/h em 1909. A sua velocidade máxima era de 76 km/h.

Foi em 27 de abril de 1910 que uma aeronave mais pesada que o ar efetuou um primeiro voo em Portugal: um Blériot XI, pilotado por Julien Manet. Num festival organizado pelo Aero Club de Portugal, descolou no Hipódromo de Belém, efetuou um círculo sobre o Tejo a 50 metros de altitude e voltou à pista de onde partira: – um sucesso! – segundo veio a constar no Boletim de 1911 do Aero Club. Outro Blériot XI já ganhara o prémio de mil libras prometido pelo jornal Daily Mail ao realizar a proeza de cruzar pelo ar os 33 km do Canal da Mancha pela primeira vez, em 25 de julho de 1909. Louis Blériot pilotou-o para, em 36,5 minutos, ligar os portos de Calais e Dover, à velocidade média de 68 km/h.

Continue a ler “Velocidade crescente na aviação civil”

Pistas sem obstáculos e torres vigilantes

Aeroporto do Corvo

Quando, em 1912, o imponente transatlântico “Titanic” naufragou ao chocar com um iceberg a menos de mil quilómetros da Terra Nova, o seu SOS a pedir socorro não foi ouvido por um navio que navegava a menos de vinte quilómetros (doze milhas) dali, porque o radiotelegrafista deste se tinha retirado para dormir.

Continue a ler “Pistas sem obstáculos e torres vigilantes”