Sou dos que ficou espantado com a quantidade de propostas que chegaram à Comissão encarregada de estudar e propor uma alternativa para o atual aeroporto de Lisboa: mais de setecentas! Mesmo olhando só para o número que a dita comissão aceitou para considerar como hipóteses com alguma credibilidade, fico admirador da paciência dos respetivos membros.
Author Archives: José Adriano Avila
Contexto da evolução das regras na aviação
A primeira Convenção Internacional sobre Aviação Civil, de 1919, a que me referi no texto anterior, preparada e proposta por uma Comissão Aeronáutica criada no âmbito da Conferência de Paz dos Estados Aliados vencedores da Grande Guerra, teve a participação empenhada do Presidente Wilson, no âmbito da constituição da SDN-Sociedade das Nações, organismo intergovernamental antecessor da atual ONU. O resultado deste processo, contudo, não foi ratificadaContinue a ler “Contexto da evolução das regras na aviação”
Normas e regulação
Cada um só quer que o produto adquirido, uma viagem de avião de A para B, por exemplo, funcione bem: embarque e chegada mais ou menos a horas, sem extravio de bagagem e sobretudo sem incidentes relacionados com segurança. Mas o mundo do transporte aéreo tornou-se muito vasto e complexo: a maior parte dos desviosContinue a ler “Normas e regulação”
Mais sentido crítico, menos seguidismo
Velocidade crescente na aviação civil
Foi em 27 de abril de 1910 que uma aeronave mais pesada que o ar efetuou um primeiro voo em Portugal: um Blériot XI, pilotado por Julien Manet. Num festival organizado pelo Aero Club de Portugal, descolou no Hipódromo de Belém, efetuou um círculo sobre o Tejo a 50 metros de altitude e voltou à pista de onde partira:Continue a ler “Velocidade crescente na aviação civil”
Pistas sem obstáculos e torres vigilantes
Quando, em 1912, o imponente transatlântico “Titanic” naufragou ao chocar com um iceberg a menos de mil quilómetros da Terra Nova, o seu SOS a pedir socorro não foi ouvido por um navio que navegava a menos de vinte quilómetros (doze milhas) dali, porque o radiotelegrafista deste se tinha retirado para dormir.